As runas são um conjunto de alfabetos relacionados que usam letras características (também chamadas de runas) e eram usadas para escrever as línguas germânicas, principalmente na Escandinávia e Ilhas Britânicas.
Em todas as suas variedades as runas podem ser consideradas com uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca de 150 d.C. O alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização por volta do século VI na Europa Central e no século XI na Escandinávia.
Runemal era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte desde o pré-cristianismo para o auto-conhecimento.
Contam as lendas vikings que os deuses moravam em Asgarðr, um lugar localizado no topo de Yggdrasil, a Árvore que sustenta os nove mundos.
Nesta árvore, o deus Óðinn conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria: as Runas. Ele foi pendurado pelos pés e assim permaneceu nove dias e nove noites meditando.
Sem comer ou beber, com sede, dor e cansaço, dos galhos de Yggdrasil começaram a cair os símbolos rúnicos. Dessa forma, se trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuíam nomes significativos e sons também significativos, e que eram utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações, mas que nunca chegaram a ser uma língua falada.

Durante os tempos associou-se as runas aos processos oraculares, as praticas talismânicas e a manipulação de forças naturais e sobrenaturais para um propósito definido pelos iniciados.
São inúmeros os registros arqueológicos de runas entalhadas em armas, batentes de portas, copos de dados e chifres utilizados como cálices demonstrando a fé dos povos na proteção que os símbolos proporcionavam.
Para os que exploram outras artes em paralelo, o fato de Óðinn se pendurar em Yggdrasil chama a atenção de cabalistas (porque os “Nove Mundos” da mitologia nórdica sustentados por Yggdrasil podem ser comparados às 10 Sephirot que forma a estrutura da Árvore da Vida) e tarólogos (pois interpretam o mito de Óðinn com a carta do Pendurado – o Arcano XII, que, entre outras coisas, representa igualmente a busca da sabedoria interior através da imobilização).

Para os celtas e germânicos, a palavra Runa tem os significados de “segredo” ou “mistério”.
A versão escandinava do alfabeto é chamada de Futhark (FuÞark) que é derivado das suas primeiras seis letras (Fehu, Uruz, Þorn, Ansuz, Raiðo e Kenaz).
As runas eram talhadas ou gravadas sobre madeira, osso, metal ou pedra.
O entalhador ou Mestre de Runas era um membro altamente considerado na sociedade e tinha a capacidade de ler e gravar as runas, além do poder mágico do FuÞark. O alfabeto antigo germânico ou FuÞark é composto inicialmente por 24 letras. Com a influencia dos anglo-saxões surgiu o Futhorc de 29 ou 33 runas e o FuÞark Viking ou Moderno de 16 letras.
No mercado há diferentes jogos de runas, entretanto, os mais populares contem 24 peças e recebem o nome de Antigo Futhark. Hoje em dia alguns jogos contam com 25 runas porque incluiu-se também uma peça em branco.
De qualquer forma, você mesmo pode fazer suas runas ou comprar-las prontas.
Como em qualquer outra técnica de adivinhação é importante que escolha as runas que te agradem e as guarde em uma caixa ou bolsa.
O importante é respeitá-las e tratar-las com respeito mantendo em lugar segura quando não as utilize.

As runas das bruxas são um conjunto de 13  pedras contendo símbolos místicos e esotéricos, utilizadas em consultas divinatórias, afim de se obter aconselhamento e previsões sobre o futuro - destino. 12 destas pedras estão associadas aos signos do zodíaco ( astrologia ) e a outra runa que resta esta ligada a vidência ( runa do olho ), capacidade que algumas pessoas tem de enxergar além do óbvio. Conheça aqui no site gratuitamente este tipo de mancia.
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